Certezas indiscutíveis, experiência, convicções irrefutáveis, quem as têm se a cada momento tudo se renova?
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Luara Souza era uma jovem de 21 anos morena, alta, bonita e sensual, que morava em uma pacata cidade do estado de São Paulo. Entretanto, apesar de viver em um local da onde não podia se esperar lá grandes agitações, Luara sempre fora perseguida pelos mais bizarros acontecimentos da história da humanidade. Um belo dia, enquanto estava sentada com um sorriso no rosto vislumbrando o horizonte, pensando em como sua vida finalmente aparentava ter se tranquilizado (faziam meses que nenhum daqueles acontecimentos abalaram suas estruturas novamente) eis que o seu celular toca:
"Mas nessa casa tem goteira, pinga ni mim.. ♪" e Luara o atendeu, curiosa:
- Alô, quem é?
- ERMÃ, lhe trago novidades. Segura-te, pois essa é uma BOMBA. - Do outro lado da linha, quem falava era sua irmã mais velha, Evelyn.
- Tava bom demais pra ser verdade. O que foi agora?
- Teremos um novo membro na família.
- Mas, Evelyn, você acabou de ter um bebê!
- Não sou eu..
- Ah! Aqueles dois hamsters nunca me enganaram. Tico e Teco, mh? Eu sempre soube que o Teco era fêmea, ele tinha mesmo aquele jeitinho..
- Ãhn?! Não...
- Irmã, pelo amor do Cumpadre Washington não vá me dizer que é possível o Matheus com apenas 12 anos..
- MEU DEUS, LUARA, NÃO!!! É NOSSA MÃE, ELA ESTÁ GRÁVIDA.
- O____O
Seu corpo amoleceu, as coisas começaram a rodar e não suportando o choque da notícia que acabara de receber, Luara teve um infarto fulminante e morreu.
FIM
"Mas nessa casa tem goteira, pinga ni mim.. ♪" e Luara o atendeu, curiosa:
- Alô, quem é?
- ERMÃ, lhe trago novidades. Segura-te, pois essa é uma BOMBA. - Do outro lado da linha, quem falava era sua irmã mais velha, Evelyn.
- Tava bom demais pra ser verdade. O que foi agora?
- Teremos um novo membro na família.
- Mas, Evelyn, você acabou de ter um bebê!
- Não sou eu..
- Ah! Aqueles dois hamsters nunca me enganaram. Tico e Teco, mh? Eu sempre soube que o Teco era fêmea, ele tinha mesmo aquele jeitinho..
- Ãhn?! Não...
- Irmã, pelo amor do Cumpadre Washington não vá me dizer que é possível o Matheus com apenas 12 anos..
- MEU DEUS, LUARA, NÃO!!! É NOSSA MÃE, ELA ESTÁ GRÁVIDA.
- O____O
Seu corpo amoleceu, as coisas começaram a rodar e não suportando o choque da notícia que acabara de receber, Luara teve um infarto fulminante e morreu.
FIM
quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Mas eu sei tanto quanto você,
O que é de verdade e o que não vai morrer
dentro dos corações
dos que enchem os olhos gritando refrões
que dizem a verdade sobre suas vidas..
Esta é a hora de uma nova partida!"
Postado por
Luara Souza
às
13:58
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
0
comentários
Marcadores:
Nene Altro
quarta-feira, 25 de maio de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Mistérios
Que hora ou outra, deixarão de ser e restará apenas a leveza no ar, a tranquilidade do óbvio, a certeza que sempre duvidei que existisse. Independente de qualquer alvoroço lá fóra.
Esse é um dos momentos que mais espero na vida.
Coisas que somente o tempo trará.
E agora mais do que nunca é hora de enfrentar meus medos, de frente com a verdade nada mais poderá me afugentar.
"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Esse é um dos momentos que mais espero na vida.
Coisas que somente o tempo trará.
E agora mais do que nunca é hora de enfrentar meus medos, de frente com a verdade nada mais poderá me afugentar.
"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
segunda-feira, 21 de março de 2011
Engatinhemos, para levantar vôo
"Vamos, querida, você consegue. É claro que consegue. Isso, assim.. "
Tenho que certeza que no fundo ela queria dizer: "Cabeçuda, anta, eu não te disse?"
Compreensível.
É aquele típico comportamento humano que não deveria ser "típico", essa pressa nas pessoas que as fazem querer tudo assim, instantâneamente, ninguém gosta de esperar, não é mesmo? Aliás, o mundo tem funcionado assim. O que explica uma boa parte das catástrofes. Mas fóca, Luara, saco. Falando da vida no individual por agora, essa ansiedade fica tão à flor da pele na infância/ pré-adolescência em que estamos apenas começando a aprender as coisas da vida.. Nossa, tudo parece tão interessante, tanta coisa pra conhecer, pra explorar, e a última coisa que queremos é ficar em casa fazendo coisas que mais parecem uma perca de tempo e de vida.
Pelo menos comigo foi assim.
E a minha ânsia por viver quase veio à me matar..
Toda forma de preparação parece ser chata antes mesmo da gente tentar começar. A gente quer ir logo pra um ótimo emprego, queremos saborear aquele bolo maravilhoso da capa do livro e passar longe da receita, queremos que nosso nome simplesmente brote na calçada da fama..
E nunca pensamos que sem preparação hoje não passaríamos ainda de um bando de primatas noiados arrastando ou sendo arrastados pelos cabelos. Não é à toa que o ciclo natural da vida, a ordem das coisas funcione da forma que funcionam.
Um exemplo besta é esse, a gente nasce sem saber nada, sem nem saber andar. Daí depois de um tempo agente começa a querer alcançar as coisas, toma forças e começa a engatinhar. E depois de mais um bom tempo engatinhando é que a gente enfim dá os primeiros passos. E depois de muitos outros tempos dando passos destrambelhados, tombos e tropeços é que passamos a andar com toda a firmeza e segurança, e depois de mais um bocado de tempo tem gente que até aprende a andar de salto alto (que não é o meu caso).
Mas vá falar isso pra alguém como eu, que nunca vi obstáculos em nada. Impulsiva, impaciente, sempre preferi tentar logo, resolver logo, nem que fosse pra ver a coisa se estatelar toda alí na minha frente.
E.. Estatelou-se. Mas ainda não o suficiente para que eu páre de tentar.
E depois de tudo penso que minha vó sorriria, me abraçaria e então diria: "Para voar, antes se é necessário aprender. Até mesmo para voar, existe um tempo certo".
Tenho que certeza que no fundo ela queria dizer: "Cabeçuda, anta, eu não te disse?"
Compreensível.
É aquele típico comportamento humano que não deveria ser "típico", essa pressa nas pessoas que as fazem querer tudo assim, instantâneamente, ninguém gosta de esperar, não é mesmo? Aliás, o mundo tem funcionado assim. O que explica uma boa parte das catástrofes. Mas fóca, Luara, saco. Falando da vida no individual por agora, essa ansiedade fica tão à flor da pele na infância/ pré-adolescência em que estamos apenas começando a aprender as coisas da vida.. Nossa, tudo parece tão interessante, tanta coisa pra conhecer, pra explorar, e a última coisa que queremos é ficar em casa fazendo coisas que mais parecem uma perca de tempo e de vida.
Pelo menos comigo foi assim.
E a minha ânsia por viver quase veio à me matar..
Toda forma de preparação parece ser chata antes mesmo da gente tentar começar. A gente quer ir logo pra um ótimo emprego, queremos saborear aquele bolo maravilhoso da capa do livro e passar longe da receita, queremos que nosso nome simplesmente brote na calçada da fama..
E nunca pensamos que sem preparação hoje não passaríamos ainda de um bando de primatas noiados arrastando ou sendo arrastados pelos cabelos. Não é à toa que o ciclo natural da vida, a ordem das coisas funcione da forma que funcionam.
Um exemplo besta é esse, a gente nasce sem saber nada, sem nem saber andar. Daí depois de um tempo agente começa a querer alcançar as coisas, toma forças e começa a engatinhar. E depois de mais um bom tempo engatinhando é que a gente enfim dá os primeiros passos. E depois de muitos outros tempos dando passos destrambelhados, tombos e tropeços é que passamos a andar com toda a firmeza e segurança, e depois de mais um bocado de tempo tem gente que até aprende a andar de salto alto (que não é o meu caso).
Mas vá falar isso pra alguém como eu, que nunca vi obstáculos em nada. Impulsiva, impaciente, sempre preferi tentar logo, resolver logo, nem que fosse pra ver a coisa se estatelar toda alí na minha frente.
E.. Estatelou-se. Mas ainda não o suficiente para que eu páre de tentar.
E depois de tudo penso que minha vó sorriria, me abraçaria e então diria: "Para voar, antes se é necessário aprender. Até mesmo para voar, existe um tempo certo".
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Asas
"Vamos, menina!"
Quase posso ouvir a minha vó dizendo: "Que moleza, hein? Nem parece aquela mulequinha arretada que eu não aguentava ouvir falar o dia todo. Aprontava que era uma benção. Aos 11, eu tinha que te segurar pra você não sair voando pelo mundo. E agora que você está livre, o que aconteceu com as suas asas?"
Boa pergunta, vó.
Eu tinha asas. E era das grandes. Na verdade ainda posso senti-las aqui, mas me entristeço ao perceber que ambas se encontram inertes. Como quem levou uma surra. E sem conseguir se mover elas lutam, em silêncio, para seguir seus instintos, sua natureza, e voar.
Mas... Ei, não teria sido justamente a minha decolagem que as feriu?
(...)
Me debati tantas vezes negando a proteção, por tanto querer conhecer o mundo, que eu tive o que quis. Alcancei meu objetivo.
Por fim descobri que realmente, o mundo é dos espertos. E quem é esperto não sái com suas asas expostas na rua.
Quase posso ouvir a minha vó dizendo: "Que moleza, hein? Nem parece aquela mulequinha arretada que eu não aguentava ouvir falar o dia todo. Aprontava que era uma benção. Aos 11, eu tinha que te segurar pra você não sair voando pelo mundo. E agora que você está livre, o que aconteceu com as suas asas?"
Boa pergunta, vó.
Eu tinha asas. E era das grandes. Na verdade ainda posso senti-las aqui, mas me entristeço ao perceber que ambas se encontram inertes. Como quem levou uma surra. E sem conseguir se mover elas lutam, em silêncio, para seguir seus instintos, sua natureza, e voar.
Mas... Ei, não teria sido justamente a minha decolagem que as feriu?
(...)
Me debati tantas vezes negando a proteção, por tanto querer conhecer o mundo, que eu tive o que quis. Alcancei meu objetivo.
Por fim descobri que realmente, o mundo é dos espertos. E quem é esperto não sái com suas asas expostas na rua.
Assinar:
Comentários (Atom)

